Que poesia mais vadia
essa que me preenche a alma
e esvazia
a esperança falsa de que um dia
a minha poesia
de forma inexplicável e insensata
-mesmo que de olhos fechados
e embriagando-se de engano e fantasia-
consiga criar em torno de sí
um mundo paralelo
sem hipocrisia, no qual
-mesmo que momentaneamente, e isolados do caos-
consigamos
-mesmo que em nossos sonhos-
cantar nossa realidade
mas sem perder jamais
nossa alegria
amor sem gênero
Há 9 anos
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