terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Poesia vadia

  Que poesia mais vadia
  essa que me preenche a alma
  e esvazia
  a esperança falsa de que um dia
  a minha poesia
  de forma inexplicável e insensata
 -mesmo que de olhos fechados
  e embriagando-se de engano e fantasia-
  consiga criar em torno de sí
  um mundo paralelo
  sem hipocrisia, no qual
 -mesmo que momentaneamente, e isolados do caos-
  consigamos
 -mesmo que em nossos sonhos-
  cantar nossa realidade
  mas sem perder jamais
  nossa alegria

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