domingo, 19 de abril de 2015

O Atalaia

  
  Entre restos de montanhas degoladas
  Em meio a montes de mata devastada
  Eis que surge uma luz –mas, ofuscada-
  Pelos prédios que tornam nossa vida
                                                cada dia
                                  mais acinzentada.
  Mas, do alto do Morro da Cruz
  Há um ser cheio de luz
  Que protege nossas matas.

  Até que um dia
  um cigarro pequenino
  transformou-se n’um foguinho
  que em gigante se tornara.

  Nosso herói tentou de tudo
  mas de nada adiantara.
  Então, abraçou-se à cruz em chamas
  Pois, sua mãe –a natureza-, jamais abondonara.
 
  Assim morreu ‘O ATALAIA’.


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