Entre restos de
montanhas degoladas
Em meio a montes de
mata devastada
Eis que surge uma luz –mas, ofuscada-
Pelos prédios que tornam nossa vida
cada dia
mais
acinzentada.
Mas, do alto do Morro da Cruz
Há um ser cheio de luz
Que protege nossas matas.
Até que um dia
um cigarro pequenino
transformou-se n’um foguinho
que em gigante se tornara.
Nosso herói tentou de tudo
mas de nada adiantara.
Então, abraçou-se à cruz em chamas
Pois, sua mãe –a natureza-, jamais abondonara.
Assim morreu ‘O ATALAIA’.
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